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sábado, 9 de novembro de 2013

Ouço o trem. Ele se vai ao longe, não sei para onde. Um dia não haverá mais trem, não se falará mais disso, ninguém poderá escutá-lo não importa o lugar. Mas hoje - já é noite - ainda posso ouvi-lo. Estamos sós, eu e o som. Minha cadela, ao meu lado, que antes chorava, agora dorme. Ela odeia ficar só por muito tempo. Alguns minutos, e tudo bem, eu, ela, e o barulho do trem.

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