Oira-me toda essa luz sapiencial academ-ística.
tão profunda quanto inútil.
tão esquadrejada quanto o domínio sutil.
Oira-me essa luz.
Tão límpida e com raios tão radiosos
quanto o fulcro fétido de eflúvios pantanosos.
Como me alegro nessa ambiência tão sublime.
Aqui, livremente adaptado,
como um pássaro engaiolado.
Alço tremendos vôos insuflado por essa excelsa luminescência:
administrada, emburrecedora...
De poleiro em poleiro, na gaiola,
os vôos são sempre altivos
qual fabuloso flâneur constrito.
Já não mais oira-me.
Oiro-me como a própria luz.
Essa luz tão profunda...
Poema de Aládio Bruno
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